A Polícia Civil de Santa Catarina isentou a empresa Onil de envolvimento em fraude, após investigação sobre a venda de criptomoedas. Segundo relatório da Diretoria Estadual de Investigações Criminais (Deic), enviado ao Ministério Público Estadual, ficou comprovado que a empresa não participou de nenhum esquema ilícito relacionado à "Operação Cripto Farsa", deflagrada em 15 de agosto.
Na data mencionada, as polícias civis de Santa Catarina, São Paulo e Mato Grosso do Sul realizaram operações de busca e apreensão em diversas empresas, investigando um grupo suspeito de fraudes com falsos investimentos em criptomoedas. A suposta vítima, Ivanilda Judite Furtado, teria investido R$ 87,2 mil na compra desses ativos em 2021.
O delegado Leonardo Silva, responsável pelo inquérito, afirmou em seu relatório final que os documentos fornecidos pela Onil comprovam que a empresa atuou apenas na venda legítima de criptomoedas, efetuando as transferências conforme solicitado e dentro da legalidade. Somente uma pessoa, sem vínculo com a Onil, foi indiciada no caso.
O advogado da Onil, Antonio Marcos Solera, destacou que a empresa não tem qualquer relação com o responsável pelo prejuízo sofrido pela vítima, atuando apenas como fornecedora de criptoativos. Solera também reforçou o compromisso da Onil, uma das maiores empresas do setor, em promover as boas práticas no uso de ativos digitais, seguindo estritamente todas as legislações vigentes.
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