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China retalia mais uma vez e anuncia tarifas de 84% sobre os EUA; UE também aprovou medidas

Taxa representa um aumento de 50 pontos percentuais sobre a tarifa que já havia sido anunciada, acompanhando os percentuais impostos pelo governo de Donald Trump.

09/04/2025 às 14h48
Por: Redação Fonte: Por Bruna Miato, g1
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Bandeiras dos EUA e da China tremulam em Pequim — Foto: Tingshu Wang/Reuters
Bandeiras dos EUA e da China tremulam em Pequim — Foto: Tingshu Wang/Reuters

O Ministério das Finanças da China anunciou nesta quarta-feira (9) que vai impor tarifas de 84% sobre os produtos importados dos Estados Unidos a partir desta quinta (10), em retaliação ao tarifaço do presidente americano Donald Trump. A cobrança é uma resposta à sobretaxa americana de 104%.

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A União Europeia também retaliou nesta quarta e anunciou tarifas de 25% sobre uma série de importações dos EUA a partir da próxima terça-feira (15).

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A nova tarifa da China representa uma alta de 50 pontos percentuais sobre os 34% que já haviam sido anunciados pelo governo chinês na semana passada. Os percentuais acompanham as taxas impostas pelos EUA.

O Ministério das Finanças da China anunciou nesta quarta-feira (9) que vai impor tarifas de 84% sobre os produtos importados dos Estados Unidos a partir desta quinta (10), em retaliação ao tarifaço do presidente americano Donald Trump. A cobrança é uma resposta à sobretaxa americana de 104%.

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A União Europeia também retaliou nesta quarta e anunciou tarifas de 25% sobre uma série de importações dos EUA a partir da próxima terça-feira (15).

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A nova tarifa da China representa uma alta de 50 pontos percentuais sobre os 34% que já haviam sido anunciados pelo governo chinês na semana passada. Os percentuais acompanham as taxas impostas pelos EUA.

EUA x China: entenda a guerra tarifária

A guerra tarifária entre as duas maiores economias do mundo se intensificou na semana passada, após o anúncio das tarifas recíprocas prometidas pelo presidente americano, Donald Trump.

Na quarta-feira passada (2), Trump detalhou a tabela das tarifas, que vão de 10% a 50% e serão cobradas, a partir desta quarta, sobre mais de 180 países.

A China foi um dos países que foi tarifado — e com uma das maiores taxas, de 34%. Essa taxa se somou aos 20% que já eram cobrados em tarifas sobre os produtos chineses anteriormente.

Como resposta ao "tarifaço", o governo chinês impôs, na sexta passada (4), tarifas extras de também 34% sobre todas as importações americanas.

Os EUA decidiram retaliar a retaliação e Trump deu um prazo para a China: ou o país asiático retirava as tarifas até as 13h (horário de Brasília) desta quarta-feira (8) ou seria taxado em mais 50%, levando o total das tarifas a 104%.

A China não recuou e ainda afirmou, na quarta, que estava preparada para "revidar até o fim".

Cumprindo a promessa de Trump, a Casa Branca confirmou a elevação em mais 50% das tarifas sobre os produtos chineses na tarde de quarta. O presidente americano disse, porém, que acreditava que a China chegaria a um acordo com os EUA para evitar mais tarifas.

A resposta chinesa veio em partes desde o início da madrugada desta quinta.

Primeiro, o país asiático divulgou um documento sobre as suas relações comerciais e econômicas com os EUA, reiterando que vai seguir com as retaliações.

Um porta-voz do Ministério das Relações Internacionais da China disse que o país está disposto a negociar para evitar a intensificação da guerra tarifária, mas afirmou que "se os EUA realmente quiserem resolver o problema por meio do diálogo e da negociação, devem adotar uma postura de igualdade, respeito e benefício mútuo".

"Os Estados Unidos continuam abusando das tarifas para pressionar a China. A China se opõe firmemente a isso e jamais aceitará esse tipo de intimidação", afirmou.

Mais tarde, a China expressou à Organização Mundial do Comércio (OMC) que tem "profunda preocupação" com a situação com os EUA e que a decisão americana de impor tarifas recíprocas a Pequim ameaça desestabilizar ainda mais o comércio global.

"A situação se agravou perigosamente. ...Como um dos membros afetados, a China expressa profunda preocupação e firme oposição a essa medida imprudente", afirmou a China em um comunicado à OMC, que a agência de notícia Reuters teve acesso.

Logo depois, o governo chinês anunciou o aumento das tarifas cobradas sobre os EUA.

Mercado reage negativamente

  • A expectativa de desaceleração econômica provocou, mais uma vez, uma queda generalizada nas bolsas de valores da Europa. Por lá, o índice Euro Stoxx 50, que reúne as ações das principais empresas europeias, fechou em queda de 3,31%.
  • Na Ásia, as bolsas de valores fecharam majoritariamente em baixa, com exceção da China e Hong Kong, que subiram antes do anúncio da nova retaliação chinesa.
  • Nos Estados Unidos, investidores têm aproveitado para comprar ações de tecnologia mais baratas, após as quedas nos dias anteriores. Por isso, Wall Street opera em alta.
  • No Brasil, o dólar opera em alta e, por volta das 14h10, era negociado a R$ 6,01. Mais cedo, chegou a encostar nos R$ 6,10. O Ibovespa, principal índice acionário da bolsa de valores brasileira, a B3, inverteu o sinal e opera em alta durante a tarde.

As tarifas recíprocas de Trump

Além das tarifas sobre a China, nesta terça também entraram em vigor as tarifas recíprocas sobre os mais de 180 países anunciados por Trump na última semana.

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