O "Alerta Geada" 2025 foi iniciado nesta segunda-feira (5), no Paraná. O serviço, que opera de maio a setembro, tem como objetivo avisar, com antecedência, produtores rurais sobre o risco de danos causados pelo frio.
Com ele, a população em geral também é informada sobre a previsão do fenômeno, caracterizado pela formação de uma fina camada de gelo sobre superfícies expostas ao ar livre. Veja, mais abaixo, como acessar.
Oferecido pelo Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR-Paraná) e pelo Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná (Simepar), neste ano o Alerta Geada chega à 31ª edição.
"Criado originalmente para proteger cafezais recém-plantados, o Alerta Geada hoje atende diversas atividades agropecuárias — avicultura, suinocultura, horticultura e silvicultura, por exemplo — e ainda beneficia outros setores da economia, como turismo, comércio, mercado financeiro e construção civil", explica a meteorologista Ângela Costa, do IDR-Paraná.
Durante a vigência do serviço, pesquisadores divulgam diariamente boletins com informações sobre as condições do tempo e a evolução de massas de ar polar no Estado.
Segundo Ângela Costa, a entrada de massas de ar polar no território paranaense tende a se intensificar a partir de maio, alternando dias frios com períodos de temperaturas mais amenas.
São esperados veranicos, nevoeiros e geadas — condições típicas da estação —, com variação de intensidade entre as regiões. O fenômeno El Niño permanece em fase neutra.
“Os modelos climatológicos indicam que as precipitações e temperaturas devem se manter próximas à média histórica para o Estado”, afirma a meteorologista.
Para a semana de início de funcionamento do serviço, a previsão meteorológica não indica a formação de geadas no Paraná, adianta ela.
As informações podem ser obtidas nos seguintes canais:
Para lavouras com 6 a 24 meses de idade, o IDR-Paraná recomenda amontoar terra no tronco até o primeiro par de folhas ou ramos, protegendo as gemas vegetativas contra eventuais geadas.
"Esse procedimento deve ser feito já em maio e mantido até meados de setembro", afirma o órgão.
Para mudas com até seis meses de campo, o ideal é cobri-las totalmente com terra ou palha, sempre que houver previsão de geada.
"Nos viveiros, a proteção se dá com duas a três camadas de plástico ou acionamento de aquecimento. As medidas devem ser adotadas conforme os avisos de alerta e desfeitas imediatamente após o fim do risco", complementam os especialistas.
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