Tempo frio contribui para aumento de quedas entre idosos no Paraná; especialistas indicam cuidados

Com a chegada do inverno, aumenta o risco de quedas entre pessoas com 60 anos ou mais.

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A posição encolhida do corpo, uso de pantufas ou apenas meias, são as principais causas que podem favorecer acidentes no inverno, como explica Cecília Galetti, especialista em Gerontologia e secretária da Sociedade Brasileira de Geriatria, no Paraná.

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“No frio, a gente tende a se encolher, a fazer esse movimento com os ombros e aí o nosso caminhar também fica um pouco mais desequilibrado, por conta desse movimento de se retrair por conta do frio”, explica.

O aposentado Luis Carlos Dawud contou que levou um susto há cerca de um mês e meio quando caiu enquanto ia ao banheiro. Ele não se machucou, mas faz parte de um grupo que precisa de atenção redobrada para evitar quedas.

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"Eu estava indo no banheiro, daí no caso o piso estava úmido e escorreguei. A minha sorte é que um enfermeiro que estava passando para ver outro paciente, viu meu grito e me acudiu", disse.

Segundo dados do Sistema de Informações Hospitalares do Ministério da Saúde (SIH/SUS), em 2024, o Paraná registrou 12.024 casos de pessoas com 60 anos ou mais que precisaram ser internadas após quedas. Desses casos, 425 mortes foram registradas.

Neste ano, segundo Cecília, há uma tendência de crescimento. Até o mês de abril, foram registrados 3.914 atendimentos por esse tipo de acidente e 134 mortes.

Orientações para prevenção de tombos

Há várias formas para trabalhar a prevenção de quedas entre idosos, entre elas, de acordo com Cecília, está a iluminação adequada dos ambientes da casa. Outro cuidado necessário é com tapetes nos cômodos.

“[Ter] barras de segurança, principalmente no banheiro, são muito importantes. Tapetes antiderrapantes dentro do box, também ajudam bastante a dar mais segurança, um banho mais firme para a pessoa”, orienta.

Para a fisioterapeuta Fernanda Teigão, o cuidado com a saúde também é fundamental, pois um idoso com uma boa força muscular tem mais agilidade para evitar ou amenizar uma queda.

“Com o envelhecimento, perdemos força muscular. A fisioterapia e o fortalecimento ajudam a manter a resistência [...] A atividade física realmente faz diferença”, afirma.