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Tião Medeiros critica fala de Lula sobre STF: “Falência moral e jurídica do governo”

Para ele, o Executivo petista tem demonstrado dificuldades em construir consensos com a base parlamentar, recorrendo à judicialização de pautas como alternativa à negociação política.

03/07/2025 às 11h17
Por: Redação Fonte: Ass. Deputado Federal Tião Medeiros
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Deputado Federal Tião Medeiros (PP-PR)
Deputado Federal Tião Medeiros (PP-PR)

O deputado federal Tião Medeiros (PP-PR) fez duras críticas ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) após declarar que admite recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF) para governar. Para Tião, a fala desastrosa do chefe do Poder Executivo é uma afronta ao princípio da separação e da harmonia entre os Poderes da República.

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Em publicação feita em sua conta oficial no X (antigo Twitter), o parlamentar paranaense afirmou:

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“A FALÊNCIA MORAL E JURÍDICA DO GOVERNO LULA! O presidente do Executivo, que deveria zelar pela harmonia entre os 3 Poderes, admite recorrer ao Supremo para governar, em detrimento do Legislativo. É admitir que faliu antes de acabar. Fruto da gestão desastrosa do PT.”

A repercussão começou após Lula, em entrevista ao portal UOL, afirmar que, diante da resistência do Congresso Nacional, tem buscado o amparo do STF. Exemplo disso foi o recurso apresentado ao Supremo para anular a aprovação do Projeto de Decreto Legislativo (PDL) que sustou os efeitos dos decretos presidenciais que aumentaram as alíquotas do IOF.

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Para Tião Medeiros, a postura de Lula revela um desrespeito ao papel constitucional do Legislativo, órgão responsável por debater e aprovar leis que impactam a vida dos brasileiros. “Recorrer ao STF para contornar o Congresso é uma confissão de fraqueza política. O presidente deve dialogar com o parlamento e não atropelá-lo”, avaliou o deputado.

Para ele, o Executivo petista tem demonstrado dificuldades em construir consensos com a base parlamentar, recorrendo à judicialização de pautas como alternativa à negociação política.

“Estamos diante de um governo sem rumo, que já demonstra sinais claros de esgotamento. Governar com decretos e ações judiciais, ignorando o Congresso, é um retrocesso inaceitável”, finalizou Tião Medeiros.

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